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Luísa Castel-Branco

Estados de alma e coração

Luísa Castel-Branco, 03.06.08
 

Os ingleses têm uma expressão muito engraçada: «sentir borboletas no estômago».

Tem múltiplas utilizações ainda que todas queiram abarcar o mesmo sentimento, o mesmo estado de alma: a paixão, a ansiedade perante algo que ansiamos, o momento exacto antes de saber se conseguimos ou não alcançar algo com que sonhávamos, enfim, tanta e tanta emoção que cabe nesta expressão!

Em português seria mais «um nó no estômago» mas sinceramente, a imagem das borboletas no estômago parece-me muito mais bela.

Deve ser assim que se sentem as crianças quando começam a descobrir a vida, dos primeiros passos às primeiras palavras.

Vem isto a propósito do dia de hoje, em que apresento o meu primeiro romance. As ditas borboletas andam para aqui que nem umas doidas no meu estômago e com esta simbologia escuso de falar do medo.

Porque efectivamente, é medo da responsabilidade de criar algo que deixou de me pertencer a partir do momento em que coloquei a última palavra no texto.

Mas, se algo me apoiou durante estes longos meses, de escrita solitária em momentos roubados à vida, porque todas as obrigações têm que ser cumpridas, tudo tem que continuar e foi madrugada a dentro que escrevi, foi sem dúvida a reacção que recebo continuamente dos leitores do Destak.As pessoas interpelam-me na rua para darem a sua opinião sobre as minhas crónicas, agradecem-me, outras retiram da carteira recorte de um qualquer texto.A todos vós que semana após semana me acompanham aqui no Destak, nos meus Instantes que são quase sempre estados de alma e coração, o meu muito obrigada pelo vosso apoio.

Quem tem que agradecer sou eu do fundo do coração!

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