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Luísa Castel-Branco

Caça ao voto

Luísa Castel-Branco, 28.07.09
 
 

É tempo de férias mas afinal a campanha eleitoral já começou. As páginas de jornais e as imagens na televisão mostram a troca de insultos que vêm de todos os lados. É um lavar de roupa suja e como diz o povo "ainda a procissão vai no adro".

É isto que nos espera? É desta forma que os políticos tencionam apresentar-se aos portugueses? Meia dúzia de pessoas está verdadeiramente interessada se Sócrates convidou Joana Amaral, se o primeiro-ministro acabou o curso ao domingo, ou quem tem as contas certas: Manuela Ferreira Leite ou o Governo.

Por mais comentadores que aparecem no ecrã, artigos nos jornais e blogues, a verdade é que a maioria dos portugueses não se interessa com estes assuntos.

Sócrates anuncia dia sim dia sim medidas de apoio ao País. No meio de tanto barulho, informação e desinformação, o povo, nós todos, olhamos para aquilo e não nos diz nada.

Quanto ao maior partido da oposição, Manuela Ferreira Leite deve ir tirar da cartola não um coelho mas a lâmpada de Aladino, de tal forma a senhora vem criando suspense sobre o programa eleitoral do PSD.

Nós, o que sentimos no dia-a-dia é que o dinheiro é cada vez mais curto, cada vez mais pessoas no desemprego e muitas que temem ficar sem trabalho, e cada vez que aparece o montante que os gestores ganham como prémios, olhamos espantados e em silêncio. Porque efectivamente não há nada mais a fazer.

É um país divido ao meio: de um lado a vasta maioria que já não se recorda o tempo em que não vivíamos em crise.

Do outro, os ditos gestores que seguramente fizeram algo muito bem feito, ou as novas fortunas que por aí andam.

No meio temos presidentes da Câmara em tribunal, numa lista que engrossa todos os dias. Portugal virou uma Itália pobrezinha.

 

in Destak 28 | 07 | 2009  

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