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Luísa Castel-Branco

O sabor doce das palavras

Luísa Castel-Branco, 02.09.08

 

     

Patrícia disse sobre Eu e a minha "ALMA" na Terça-feira, 2 de Setembro de 2008 às 22:14:

 

 

 

 

Querida Luísa
Recebi o seu livro no meu dia de anos. Fiquei muito contente pelo gesto de quem me ofereceu e por se tratar de um livro. A surpresa foi o livro em si. Já conhecia a sua forma de escrever porque visito regularmente o seu blogue e leio as suas crónicas na imprensa. Mas o livro foi muito mais do que estava à espera.
Já tinha ouvido falarem muito bem do livro e de facto já esperava algo positivo dele. Tanto que andei a “namorá-lo” sem o folhear. Estava com receio de me prender a ele numa época em que não podia estar dedicada só à leitura. Assim que encontrei uma boa altura fiquei presa ao livro.
Que livro! Estou desejosa de que a Luísa tenha o próximo pronto. Fiquei viciada nas suas palavras, na sua escrita. Na sua criatividade. Que criatividade!
A forma como apresentou a época, como apresentou os personagens. A forma como cativa o leitor, é genial! Tive dificuldade em conseguir parar de ler. Prendeu-me sempre à narrativa. Sou da geração da sua filha e fiquei encantada com a forma como retratou a época. A vida das pessoas.
O engraçado é que este é um livro que provoca a chamada “leitura em cadeia”. É que eu passava a palavra a amigos e familiares e eles a outros. Os que já leram são da mesma opinião que eu. Tem uma escrita fantástica!
Desconfio que o seu tesouro “Alma” vai cativar até “aqueles” que não gostam da sua frontalidade e independência enquanto mulher. É que não há nada a apontar. O seu livro provoca um misto de emoções. Passei do riso às lágrimas. O seu livro é excepcional. Adorei!
Desejo-lhe muita inspiração!!
Beijinhos
 

Patricia,

Neste momento em que me encontro lançada e embrulhada na trama do meu novo romance, as suas palavras bem como as de outros que aqui têm deixado a opinião sobre a ALMA são um bálsamo para mim. É coisa estranha esta de dar voz às vozes que me habitam, que me assombram e ao mesmo tempo, este medo enorme que o meu tempo aqui acaba sem eu contar tantas histórias que gostaria de passar para o papel! Não que o meu livro, ou os meus futuros livros sejam importantes, ou possam mudar a vida de alguém , talvez seja apenas ambição minha. Não sei mas as suas palavras trazem-me lágrimas aos olhos e um quentinho ao coração!

Obrigada a todos

Luísa Castel-Branco, 11.07.08
Fernanda disse sobre Pai, que saudades! na Sexta-feira, 11 de Julho de 2008 às 10:37:

     

 

Querida Luía,
Como o prometido é devido, cá estou para lhe dizer que adorei o seu livro, que não o li, devorei-o, e, que vi nele retratada fielmente - chamando as coisas pelos nomes - a vida e a sociedade das pequenas vilas e aldeias da província há alguns anos atrás.
A sua descrição é de tal forma, que por vezes me levou a entrar história e a ser parte dela.
Só lhe posso dizer que foi das melhores obras que li ultimamente.
Adorei!
Obrigada por escrever assim.
Deixo-lhe um beijo e até sempre.

 

Fernanda,

Muito obrigada pelas suas palavras. Decidi publicar o seu comentário para através de si agradecer a todos os que se têm dado ao trabalho de me deixar aqui a opinião sobre a "Alma".

É bom saber que as pessoas se sentem ligadas à história, a essa parte tão grande de mim mesma que eu coloquei neste primeiro romance.

Um grande abraço,

 

Luísa

Sobre a Alma

Luísa Castel-Branco, 03.07.08
aNA BARBOSA disse sobre "Alma e os Mistérios da Vida" ou como eu não tenho forma de agradecer! na Quarta-feira, 2 de Julho de 2008 às 23:13:

     

 

querida luisa, apenas tenho 28 anos mas identifico-me muito com muito do que aqui escreve. comprei o seu livro no passado domingo e na segunda feira á noite nao adormeci sem acabar de o lêr. Adorei. Li um comentario seu onde dizia que tinha que escrever porque as personagens gritavam dentro de si, acredite que agora elas tambem gritam dentro de mim. Adorei. E tenho que salientar que nao foi nada fácil, visto que tenho uma filha de 2 anos. O meu marido quando chegou a casa depois do trabalho viu-me a chorar baba e ranho com a t-shirt toda molhada, parece que estava consumida por cada palavra,queria tanto chegar ao fim que não me levantei do sofa para ir buscar lenços. Ma digo-lhe, quando acabou ficou um vazio... gostaria mesmo de saber o que aconteceu ao Pedro,ao Ricardo, etc...etc... Queria felicita-lo pelo livro por este blog, pelas suas palavas, mas principalmente por tentar dizer sempre o que pensa. o que nem sempe é faci. Prometo que voltarei a escrever. Quanto mais não seja a comentar o seu proximo livro. bEIJINHOS

 

Ana,

Cada comentário que recebo sobre a ALMA, cada pessoa  deconhecida que encontro na rua e diz o que sentiu quando leu o livro, é como se recebesse um presente!

E fico especialmente contente, e mesmo admirada, que com apenas 28 anos tenha sentido o que era a vida das mulheres, de muitas e muitas ,antes da Revolução.

Podemos estar muito mal hoje, e sabemos que a vida está dificil, mas é bom ter na memória que um dia fomos tratadas dessa forma.

Também eu quero voltar à vida do Ricardo, do Pedro.

Um dia. Quando tiver o afastamento necessário em relação à história, quando deixar de sentir este buraco dentro de mim porque a ALMA faz-me falta, sabia?

Muito e muito obrigada do fundo do meu coração!

 

 

Estados de alma e coração

Luísa Castel-Branco, 03.06.08
 

Os ingleses têm uma expressão muito engraçada: «sentir borboletas no estômago».

Tem múltiplas utilizações ainda que todas queiram abarcar o mesmo sentimento, o mesmo estado de alma: a paixão, a ansiedade perante algo que ansiamos, o momento exacto antes de saber se conseguimos ou não alcançar algo com que sonhávamos, enfim, tanta e tanta emoção que cabe nesta expressão!

Em português seria mais «um nó no estômago» mas sinceramente, a imagem das borboletas no estômago parece-me muito mais bela.

Deve ser assim que se sentem as crianças quando começam a descobrir a vida, dos primeiros passos às primeiras palavras.

Vem isto a propósito do dia de hoje, em que apresento o meu primeiro romance. As ditas borboletas andam para aqui que nem umas doidas no meu estômago e com esta simbologia escuso de falar do medo.

Porque efectivamente, é medo da responsabilidade de criar algo que deixou de me pertencer a partir do momento em que coloquei a última palavra no texto.

Mas, se algo me apoiou durante estes longos meses, de escrita solitária em momentos roubados à vida, porque todas as obrigações têm que ser cumpridas, tudo tem que continuar e foi madrugada a dentro que escrevi, foi sem dúvida a reacção que recebo continuamente dos leitores do Destak.As pessoas interpelam-me na rua para darem a sua opinião sobre as minhas crónicas, agradecem-me, outras retiram da carteira recorte de um qualquer texto.A todos vós que semana após semana me acompanham aqui no Destak, nos meus Instantes que são quase sempre estados de alma e coração, o meu muito obrigada pelo vosso apoio.

Quem tem que agradecer sou eu do fundo do coração!