O senhor Phillip
Phillip Seaton, um americano de 61 anos do Kentucky, entrou numa sala de operações para ser circuncisado e saiu sem pénis. O homem e a mulher já garantiram que vão processar o cirurgião, por ter feito a "amputação sem autorização". O casal acusa o médico de ser responsável pela sua perda de "serviço, amor e afecto". O cirurgião alega "ter encontrado um cancro na próstata." In Destak 29.09.08
Preparava-me para escrever sobre outra notícia publicada no Destak sobre três bombas de gasolina que foram assaltadas domingo à noite por indivíduos armados em Vila do Conde, Lousada e Felgueiras, quando deparei com a notícia que acima transcrevo.
Mas sobre a insegurança que se vive neste País (já sei que o governo diz que não aumentou, o que quer dizer que nós é que somos todos parvos!) é assunto que vou deixar para os outros, ou para outra altura (talvez quando já não pudermos sair à rua à noite!) e prefiro falar do pénis do senhor Phillip.
Isto de um homem entrar para o bloco operatório para fazer uma simples circuncisão (mas porque raio foi ele lembrar disto nesta altura da vida? Ter-se-á convertido à religião Judaica?) e quando acorda perceber que lhe tiraram o pénis, não deve ser coisa fácil.
Quando é que ele se apercebeu? Quando teve vontade de urinar? Quando a esposa se chegou ao leito e levantou o lençol para ver o resultado da dita circuncisão? Ou será que o dito estava num frasquinho na mesa-de-cabeceira, tipo souvenir?
Compreendo perfeitamente que o senhor Phillip e a esposa tenham processado o médico, porque aos 60 um homem ainda pode muito bem prestar "serviço, amor e afecto" à respectiva e quiçá a outras. Os americanos podem ter muitos defeitos, mas são dotados de muita calma.
Eu estou mesmo a ver um qualquer português na mesma situação e não acredito que o médico ficasse em muito bom estado físico! Cá para mim, só depois do enxerto de porrada que a mulher do dito português capado lhe dava é que alguém se lembrava de chamar um advogado
in Destak 30 | 09 | 2008